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MUSEU DO FANZINE

ACERVO DIGITAL

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Sobre
o Acervo

"Museu do Fanzine" é uma ação de mapeamento, registro digital e promoção dos circuitos de produção de Fanzines literários, poéticos, de reflexão artística dentro da cidade de Fortaleza. O projeto visa a construção de web-site para a permanência do acervo de Fanzines já adquiridos pela equipe de produção, assim como é feito chamada pública para pessoas que possuam ou produzam Fanzines em Fortaleza para cederem cópias digitais dos materiais para compor o acervo.

"Caminhos que se abrem!"

Texto editorial de abertura

Por Alexandre Silva
Poeta e Editor do Museu do Fanzine

"Pelas esquinas do estado corre o vento e onde dobram as curvas, certas vezes, voam folhas, pequenos panfletos, bilhetes com confissões, segredos sussurrados em rabiscos, gritos de ordem, luta e resistência. Tendo como estante, as mãos, mochilas, longas conversas, noites abertas, zines chegam como uma linguagem literária há muito já impressa nas trocas que envolvem a circulação destas publicações. Considerando a resistência ao tempo destes registros, pensamos um novo espaço digital para permanência desses rastros pulsantes. Com um acervo que é reinventado a cada novo fanzine, esta biblioteca digital gera a memória. "

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"A política da arte literária, a arte literária da política."

Por Ana Karoline
Poeta, crítica literária e Editora do Museu do Fanzine

As Fanatic magazines caíram no gosto dos Brasileiros, mais conhecidas como fanzines, palavra formada pela aglutinação de fã e magazine, são feitas desde 1930, sua relevância cresceu enquanto espaços de liberdade de pensamento e criação. Um verdadeiro universo, com estilísticas própria e conteúdos criados exclusivamente à partir da paixão do fanfizeiro, com uma produção variada, geralmente de baixo custo, alguns sendo confeccionados artesanalmente, a base de xérox, em grandes e pequenas tiragens em gráficas.

Em 2012 as fanzines explodiram em Fortaleza – CE, a venda e exposição em saraus (Evento cultural, que reúne as mais diversas expressões artísticas) estavam no auge, os assuntos eram dos mais variados: Amor, resistência, contemplação da cidade e por aí vai. É comum a atividade de se colecionar revistas, montar coleções de livros, mas quem nunca pensou em montar um verdadeiro acervo de publicações? A valorização e apreciação dessas obras fazem parte de um processo de registro, registro do eu, da linguagem e da história de como esse gênero circulou em uma cidade durante um período. O registro e conservação é uma prática antiga , aliada para a nossa representatividade e preservação da memória. 

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"Sobre o Percurso: Notas e reflexões da prática de memorabilia" 

Por Erick Sousa
Produtor Cultural, zineiro, coordenador do Museu do Fanzine

Memorabilia é, por definição: "Objetos, momentos dignos de serem lembrados ou aqueles que estão guardados na memória."

Criar espaços de memória parece que se estabeleceram como uma urgência do cotidiano.

Num mundo hiper conectado e veloz, de informações que duram quinze segundos, ironicamente, se povoam entre as vielas, becos e esquinas de Fortaleza (e tantas outras periferias) projetos que alcunham a canhestra da preservação da memória local. 

Retomadas de narrativas, projeção de novas autorias e a fixação de trajetórias parelalelas e alternativas, como as narrativas centrais (a cidade é a periferia) são pontos de conversão entre estes diferentes projetos que acontecem em-com diferentes linguagens. 

O "Museu do Fanzine" é, em uma primeira leitura, um dispositivo de registro do movimento literário alternativo da cidade de Fortaleza.

Na cidade que já sediou a padaria espiritual, movimentos resistentes de projeção da potencia literária, quase que naturalmente, povoam a cidade em uma imensidão de autores, autoras, autoris. 
 


"Promoções de acessibilidade e tradução"

Foram produzidos cinco vídeos de leitura drámatica com atriz-atores que encena os sentimentos, tônicas e siginificados das obras do acervo, através da representação dramática com a voz teatralizada.

Os vídeo são gravados buscando imergir nos sentimentos de cada poesia.

Cada vídeo tem duração de até 4 minutos. Totalizando uma série de 20 minutos de leitura dramática de conteúdos do acervo.

Os vídeos ficam locados na página na web do acervo,  lançados nas redes sociais e apresentados Festival Lei Aldir Blanc.

Ainda o material da leitura poética é apresentado em audio, como perspectiva de acessibilidade.

A versão audiovisual contém tradução em libras.

O "Museu do Fanzine" ainda promove um cirucito de oficina de produção de fanzine com jovens do ensino médio e fundamental dos bairros Planalto Pici e Bela Vista na cidade de Fortaleza.

Os momentos das oficinas (remotas) dialogam com o acervo do museu, com o material audiovisual e sonoro da leitura dramática, assim como envolvem os estudantes em atividades práticas de produção poética com versos, recorte e colagem.


Fanzines do Acervo

"Os Fanzines estão catalogados e organizados digitalmente"

Clique para ampliar a visualização

Fanzine - Epigramas

Estado: Pernambuco

Autor: Fred Cajú

Quantidade de páginas: 05

Fanzine - Kiss Of Death

Estado: -

Autor: Sérgio Jr. 

Quantidade de páginas: 03

Fanzine - Plano 9

Quantidade de páginas: 05

Fanzines em slide

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