Estúdios EO - Comunicação e Cinema, Educação e Produção Cultural

Mawtham é uma pessoa não-binárie (e androssexual) e artista que compõe, canta, performa, tem autoproduzido suas músicas de forma independente e com outres produtores musicais locais. Sua trajetória de lançamentos virtuais, iniciou quando começou a produzir seu repertório com apenas 1 violão velho, 1 gaita azul, alguns samples/loops/beats gratuitos e gravações no celular (Smartphone). Sua música mistura beats com o orgânico, diversão com reflexão, teatralidade com improviso ... Em uma roupagem pop transita em diferentes estilos musicais , criando assim uma sonoridade própria, enquanto suas letras retratam e relatam suas visões e pensamentos sobre o mundo ao seu redor. Como ferramentas se utiliza do teatro, da dança, da literatura, do audiovisual para complementar suas produções. Reside em Maranguas (Maranguape). E atualmente está promovendo o “Balaio de Gata” seu 2º Álbum Musical Independente , que provém de um trabalho intenso e uma imersão de 4 anos de experiências musicais e testes sonoros criados a partir da sua comunidade, através de novas formas de produção independente em seu velho e fiel notebook.

Glauco King é um cantor cearense que começou suas atividades na Bonecas da Barra, banda que integrou por 8 anos. Posteriormente, montou o West Wolves, onde esteve por 3 anos e lançou um disco, "Sexy Offender", saindo do grupo em 2016. Seu estilo é uma mescla do punk rock clássico e do glam setentista, com letras que abordam em sua maioria o lado violento e excessivo de uma parte marginalizada da sociedade, em especial da Barra do Ceará, bairro onde vive e tira inspiração para suas músicas. Também se caracteriza pela vestimenta controversa e marcante performance de palco. Atualmente, ele faz shows de divulgação de "Freakstar", seu EP de estreia como cantor solo. Ao vivo é acompanhado pela Freakgang, sua explosiva banda de apoio formada por Jack Jr (guitarra), Jonas D'Lima (baixo) e Rafael Sobral (bateria). Possui passagens pelos principais festivais de música do Estado e já circulou por São Paulo, Minas Gerais e Paraíba.

“Leão”, signo e nome do primeiro trabalho solo do músico multi-instrumentista Iky Lourenço. Uma “bordoada de som” que reflete muito da vivência pessoal do artista e exalta a negritude em sua potência revolucionária. A obra foi feita durante o período de isolamento social, e parte de uma investigação dentro do campo de sets híbridos de percussão com componentes eletrônicos (samplepad, controladoras, pedais e outros processadores de som). Bebendo das muitas referências musicais que atravessam a vida do artista, “Leão” traz uma sonoridade forte, um protesto poético, dançante, ora agressivo, ora suave, unindo nos arranjos samples, beats eletrônicos, diversos elementos de rap, grime, dub, mesclados com uma gama de ritmos de matriz africana como ijexá, daró, barravento, jongo e ritmos tradicionais nordestinos como o côco, xote, maracatus entre outros. O trabalho vem ganhando destaque no cenário cearense já se apresentou em diversos eventos como Carnaval RNC em Recife PE, Circula Ceará, I Festival de Artes Urbanas (Russas) e II Festival de Bolso SONORA - Outro Lugar em Santarém-PA. Atualmente, o artista está realizando a turnê nacional de lançamento do show, contemplada no Edital de Incentivo as Artes do Ceará..com

​Trabalhador da arte, localizado mais especificamente na cidade de Tianguá-CE, Dedé vem transitando por experimentações e experiências novas, um exemplo disso será seu primeiro EP solo que encontra-se em fase final de produção. O projeto intitulado como: "Noites & Neblinas", assinado pelo selo musical e artístico PELEJA, vem com a proposta de sintezar e contextualizar um pouco da Serra da Ibiapaba. Noites & Neblinas conta histórias das suas nuances, problemas sociais e seus recentes traumas causados pela rápida urbanização que vem esmagando e segregando socialmente cada vez mais a população.

Natural de Fortaleza, Diego Fidelis se debruçou em investigações sobre sonoridades latino-americanas, lançando seu primeiro trabalho solo nos streams com pseudônimo Kurió, apelido de infância onde através do resgate de memórias afetivas no bairro José Walter inspirou o EP "Saudade do que não vivi" com 6 faixas em 2021. Atualmente o projeto Kurió está se preparando para realizar pela primeira vez performances com banda contando com o artistas Mike Dutra, Jones Xavier e Eric Barbosa.

As melodias das guitarradas e cumbias tem a pretenção de trazer boas lembranças e vontade de esta perto das pessoas que escolhemos compartilhar vida. A produção destas músicas foram em momento de confinamento pandêmico onde ao acessar arquivos de acervo pessoal de Kurió feitos ao longos de sua vida juntam pedaços de momentos nostalgicos, que lança questionamentos sobre saudade, mas também pontua a importancia de ter a possibilidade de criar/arquivar fotografias e vídeos de momentos que parecem tão voláteis, porém, constroem e acessam não só uma nostalgia, mas também carinho e desejo pela vida.
Os ritmos bailantes ressaltam a brasilidade musical que predominou as memórias de Kurió resgatadas na periferia do bairro onde cresceu e destaca a musicalidade que permeia o norte/nordeste evocando o sentido de aproveitar a vida intensamente e a pura vontade de viver e compartilhar a existência passageira.

Banzo Beat é uma experiência musical focada no universo do Afrobeat, passando pelos ritmos afro-brasileiros, toques de candomblé e umbanda. Solos, improvisos, efeitos, arranjos e timbres inusitados, como uma viola caipira tocando junto com uma batucada de samba ou um trompete jazzistico junto a uma percussão de candomblé ou um cavaquinho improvisando dentro de um reggae, todos esses elementos floreiam e colorem as canções, que por sua vez trazem consigo mensagens de autoconhecimento espiritual, orações e louvores, mas também mensagens críticas, histórias, monólogos e denúncias sobre o racismo velado existente em Fortaleza que se disfarça dentro do imaginário do medo.
O projeto traz músicas e letras de Paulo Maia, com todas as músicas inéditas e compostas no ano de 2022, traz também a participação de músicos ativos na cena local como Bruno Vasconcelos na bateria, Anderson Vieira na Percussão, Juliana Eva trompete e voz, Davidson Oliveira na viola caipira e cavaquinho e Vanessa Almeida (Venass) no contrabaixo, e a participação especial do Rapper Gil-Mar de Guiné-Bissau.

Arquelano é o nome artístico do cantor, compositor, produtor musical e DJ Benjamin Arquelano. Em seu trabalho explora a música pop e eletrônica (com influências do R&B, hip hop, funk e soul) partindo da poética de sua vivência como jovem negro, LGBTQIA+, metropolitano e periférico.

Em 2019 lançou o seu primeiro EP intitulado "Ponto" (considerado um dos melhores lançamentos do ano por parte da crítica brasileira). Produzido por Arquelano, o EP foi finalizado a partir do processo de tutoria com a cantora e produtora musical Mahmundi, dentro do Laboratório de Música do Porto Iracema das Artes no ano de 2018, no qual desenvolveu também o show “ainda sou ponto” (este aclamado na Semana da Música Eletrônica de São Paulo de 2019 - Centro Cultural Olido). Em 2021 lançou o “Ponto Remixes”, EP de remixes, que contou com a participação de artistas como L_cio, Saskia, Di Ferreira e outros. E em 2022, o artista lançou o seu segundo EP “Pista” e se apresentou pela primeira vez no Rock in Rio.

Davinci é Artista, Músico, Produtor Cultural atuante na comunidade do Grande Pirambu,
Lançou o EP Dominante das Ruas(Selo do Século) em 2018 , onde o artista apresenta
composições O Artista já apresentou o em diversos sarais, eventos periféricos e Centros
Culturais. Em 2022 apresentou a Live Dominante das Ruas com o Coletivo Selo do Século e
Artistas Periféricos de outras linguagens, o projeto foi contemplado no Edital Aldir Blanc da
Secultfor. Como realizador audiovisual Dirigiu e Atuou no Curta Origemdemovídeo (em
parceria com JauhF) é integrante da banda do 10° laboratório do porto Iracema das artes "AfroKaos" e circulou no ano de 2023 com seus trabalhos na região do Cariri

Nossa banda começou no final dos anos 90 com amigos da periferia de Fortaleza CE  tocando covers e logo foram incluindo no repertorio canções próprias.

O  nome da banda vem em referência a antiga rua "H" do bairro Henrique Jorge,  a meninada imaginava  que essa rua girava o mundo.  Esse pensamento  que homenageamos em nosso som.

Referências: Red Hot, Pink Floyd, O Rappa, Titãs, Chico Science, Charlie Brown Jr,  Chico Cesar, dentre outros. 

Muito prazer, Somos o projeto Esquiva. Formado por Lucas Nunez e Hélio Macedo, nasceu de um momento que antecedeu a pandemia, ambos integrantes estavam vindo de outros projetos com formato banda, porém sem uma identidade, um ''algo a mais'' que trouxesse o impulso e a identidade buscada durante todo o trajeto musical de ambos. Viemos de projetos distintos porém do gênero Hardcore, entretanto, o Rap sempre bateu mais forte no quesito composição e referências. O Lucas postou no Facebook o desejo de produzir alguém dentro dessa linha Rap, Trap, Hip Hop, então um amigo me marcou no post, e eu enviei minhas composições, e ai o ''Santo Bateu'', passamos a nos encontrar pra gravar, experimentar, aprender e durante esse trajeto passamos a compor juntos, e o projeto nasceu naturalmente. Com letras reflexivas, baseadas em vivências, cotidiano, experiências o projeto Esquiva é sincero quando se trata de lírica, sem bloqueios no senso criativo, não pausamos nossa verdade, a arte sempre nos acompanhou seja em forma de música, poesia e vida; Bom, a Esquiva somos nós no palco falando de vida.